Ao norte da China, entre cinco cordilheiras, está localizada a província de Honan. Responsável por um grande desenvolvimento das artes marciais e espirituais, como relata a própria história. Como citam alguns escritores, as cordilheiras eram tão altas que pareciam guardiãs do céu. Por ser um local geograficamente privilegiado e tratando-se de um ponto importante nos estratgagemas militares, a província de Honan serviu como berço e moradia para muitos imperadores que se instalaram na cidade de Luo Yan.
Segundo a história, um imperador com tendências religiosas, determinou que se construísse um templo de formação budista próximo a cidade de Luo Yan, em uma pequena floresta no Monte Son. Com o passar dos anos e devido à necessidade física debilitada dos monges, foi necessária a implantação de exercícios que foram o princípio das artes marciais de Shaolin.
O templo ocupava uma região muito grande. Eram completamente autossuficientes e só podiam viver na região monges e noviços.
Com a evolução das artes marciais, Shaolin alcançou uma posição de destaque. Todavia o Wushu Shaolin era ensinado apenas aos monges e noviços do mosteiro, até que o abade superior “Chiu Jin” , resolveu abrir as portas do templo Shaolin e ensinar esta valiosa arte marcial à pessoas que não eram integrantes do templo.
Desta forma, pessoas menos privilegiadas puderam aprender, ocasionando uma grande revolução no caminho das artes marciais.
Sendo de linhagem direta do templo Shaolin, nosso estilo passa por mestres extremamente habilidosos como Ku Yu Cheong, famoso pela técnica da palma de ferro, que foi convidado a representar a Academia Central em Cantão, juntamente com outros mestres de renome. Mais tarde ao abrir sua escola, denominou seu estilo de Shaolin do Norte (Bak Siu Lan – em cantonês ou Bei Shaolin – em mandarim), pois até então o estilo não possuía denominação.
A explicação é que o estilo reúne somente o melhor das escolas do norte da China, como ‘As Dez Rotinas de Shaolin’, Tai Chi Chuan, Pa Kua, Xing I, Tan Tui, Cha Chuan, armas e o Chi Kung ‘Pequeno Sino de Ouro’.
Nós, discípulos de Jundiaí, tivemos a sorte rara de ter encontrado um mestre verdadeiro, em palavras, atos e espírito!
Obrigado Mestre Nereu Graballos